13/09, 19h: O que nos faz humanos? Bases biológicas e culturais da convivência

Por Lia Diskin, cofundadora da Associação Palas Athena e coordenadora do Comitê

Setembro. A despeito do pouco que percebemos sobre o que acontece sob nossos pés – a Primavera chegará. E a despeito de não olharmos muito para o que acontece acima da nossa cabeça – a constelação de Orion se tornará visível nos céus noturnos do nosso quadrante.

Neste mês de setembro o Comitê da Cultura de Paz escolheu uma indagação para a qual existem infinitas respostas. Aquelas já ventiladas, e as que ainda nos aguardam no futuro. O que nos faz humanos? Bases biológicas e culturas da convivência é o tema do nosso 91º Fórum, que será conduzido a partir de dois olhares: o científico e o poético. O primeiro estará a cargo do Dr. José Romão Trigo de Aguiar, médico e estudioso das novas correntes biológicas de pesquisa. O segundo terá as contribuições do poeta e sociólogo Hamilton Faria, especialista em políticas de cultura e desenvolvimento cultural.

Nosso encontro está marcado para terça-feira, 13 de setembro às 19 horas no MASP – Museu de Arte de São Paulo. A entrada é franca, por isso convidamos você a disponibilizar o programa que segue abaixo entre seus familiares, amigos e colegas de redes sociais. Ao final, pode ser interessante sabermos um pouco mais a respeito de nós mesmos... do que está sob nossos pés e acima da nossa cabeça.

Áudio do 90º fórum está disponível para download gratuito

Dra. Daphne Rattner.
A íntegra da gravação do 90º fórum, Nascimentos Humanizados - promovendo a paz e a não-violência, conduzido pela Dra. Daphne Rattner, já está disponível para download no site do Comitê. Basta clicar aqui para ir até a página e baixar o áudio.

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O programa do 91º fórum - O que nos faz humanos - bases biológicas e culturais da convivência, com Dr. José Romão Trigo de Aguiar e o Prof. Hamilton Faria, também já está disponível. Será dia 13 de setembro, terça-feira, às 19h, no Grande Auditório do MASP. Entrada franca, sem necessidade de inscrição prévia.

Homens e mulheres têm mais em comum do que parece

Pesquisa mostra que diferenças comportamentais entre os gêneros são menos marcantes do que os falsos estereótipos nos fazem pensar


Um estudo sobre gênero, desenvolvido pela professora de psicologia Janet Shibley Hyde, da Universidade de Wisconsin, em Madison, revela que as diferenças entre homens e mulheres talvez não sejam tão marcantes como muitos pesquisadores acreditam . Para chegar a essa conclusão, Hyde realizou a revisão dos 46 estudos sobre o gênero mais importante dos últimos 20 anos.

“Claro que há diferenças emocionais e cognitivas entre os sexos. Os homens, de fato, são mais agressivos fisicamente”, observa. Já os problemas de autoestima na adolescência, geralmente associados ao comportamento feminino, afetam igualmente os rapazes. Mas para a psicóloga, o estudo mostra que tendemos a nos concentrar mais nas diferenças do que nas similaridades e exageramos qualquer descoberta científica que aponte os pequenos contrastes.

“Se aceitamos que os homens não se comunicam bem, quais as implicações disso para o casamento? Por que uma mulher tentaria conversar com o marido para resolverem seus problemas se ele fosse incapaz de compreendê-la?”, questiona. “Se temos certeza de que os meninos são melhores em matemática, ignoramos o talento matemático de muitas meninas.” Isso implica limitação das oportunidades profissionais das mulheres em áreas tecnológicas e científicas. “Em vez de continuarmos a acreditar em psicólogos de programas de auditório, precisamos dar ouvidos a dados científicos que nos dizem quando estamos nos aferrando a falsos estereótipos”, sugere Hyde.

Gravidez não é doença!

Em breve, o áudio do fórum estará disponível
para download no site do Comitê.
Esta frase marcou o início do 90º fórum do Comitê da Cultura de Paz, "Nascimentos humanizados - promovendo a paz e a não-violência".  A partir daí, a Dra. Daphne Rattner procurou desmistificar os partos desesperados, cheios de dor e sofrimento tanto das grávidas quanto das equipes médicas, destacou o excesso de cesarianas desnecessárias (em torno de 85%) e o quanto o mau uso das tecnologias pode induzir a problemas onde não existem.

Médicos de várias especialidades e localidades compareceram 
ao fórum e levaram suas experiências e dificuldades 
na implantação desta nova cultura.
Dra. Rattner também relatou as várias experiências que vêm sendo realizadas sobre os movimentos que acontecem em um parto, além das dificuldades que os profissionais e as corporações demonstram para incorporar a mudança radical no modelo de atenção que o parto humanizado representa, inclusive no sentido de sairmos da produtividade e entrarmos, de fato, na humanização deste primeiro momento da vida, eliminando os níveis de violência estrutural, institucional e simbólica - que acabam se traduzindo em pequenas e grandes violências no cotidiano.

Em breve, o áudio completo do 90º fórum estará à disposição para download no site do Comitê.

09/08: Nascimentos humanizados - promovendo a paz e a não-violência

A Dra. Daphne Rattner, médica epidemiologista, professora da UnB - Departamento de Saúde Coletiva, diretora da International MotherBaby Childbirth Organization – IMBCO e coordenadora executiva da Rede pela Humanização do Parto e Nascimento - ReHuNa, será a palestrante do 90º fórum do Comitê da Cultura de Paz, dia 9 de agosto, terça-feira, às 19h, no Grande Auditório do MASP.

Com entrada franca, a Dra. Daphne Rattner irá compartilhar informações e ações em torno do forte movimento nacional e internacional que propõe a humanização da atenção a nascimentos e partos como uma resposta à mecanização na organização do trabalho e à violência institucional.

Veja a íntegra do programa no site do Comitê.

Celebramos o lançamento do blog!

Agora é oficial, apesar das 667 visualizações que este blog já teve antes mesmo de seu lançamento.

Preparamos um presente. Que todos os eventos, notícias, links postados no blog do Comitê da Cultura de Paz, a partir de ações de construção de uma Cultura de Paz que se espalham pelo Brasil e o mundo beneficiem o maior número de pessoas.